JOGADOR FICA COM CHAVE DE CARRO CRAVADA NA TESTA APÓS BRIGA EM ESTÁDIO
18/11/2025
Um jogo de futebol na Grande Buenos Aires terminou em violência neste fim de semana, deixando um jogador argentino com uma chave de carro cravada na testa. O ataque ocorreu em um clube em Berazategui, durante uma partida feminina sub-16, quando uma briga generalizada entre atletas e pais saiu do controle. Jonathan José Smith, volante com longa carreira nas divisões inferiores do país, assistia ao jogo da filha, de 16 anos, quando interveio para defender um amigo que estava sendo agredido. Minutos depois, acabou atingido por uma chave, que ficou presa em seu crânio.
Mesmo ferido, Smith, de 35 anos, permaneceu consciente. Ele e a filha — que também foi agredida — foram levados a um hospital local e, em seguida, transferidos para uma unidade de maior complexidade em Florencio Varela, onde cirurgiões removeram o objeto.
O agressor, identificado como Gastón Omar Álvarez, de 40 anos, foi detido ainda no centro esportivo. Ele estava com ferimentos no rosto e carregava parte da chave supostamente usada na agressão. Álvarez, que também acompanhava o jogo dos filhos, agora é investigado por tentativa de homicídio. Fontes afirmam que não é a primeira vez que ele se envolve em episódios violentos. Uma testemunha contou que Álvarez insistia em recuperar a chave de seu Chevrolet Zafira, apreendido pela polícia.
“Isso era a única coisa que ele queria”, disse ela à imprensa local.
Smith havia sido contratado pelo Lamadrid em janeiro, após quatro temporadas no Berazategui, e já passou por Ituzaingó, Victoriano Arenas, Deportivo Paraguayo, El Porvenir e Claypole. Ele também trabalha como motorista de aplicativo. A mulher do jogador, Romina, presenciou a confusão e relatou como tudo se agravou rapidamente.
“Quando vi minha filha entrando em uma briga com outra garota, fui separar, mas estava muito longe e precisei dar a volta”, contou, lembrando que a briga se espalhou para os pais. “Quando cheguei, todo mundo estava brigando. Pais dos dois clubes se envolveram, alguns tentando separar, outros talvez não. Foi quando tudo realmente saiu do controle.”
Sobre o momento do ataque ao marido, Romina afirmou: “Não vi o momento exato porque foi um caos de cinco minutos com todo mundo tentando separar. Não percebemos que ele estava com a chave presa na cabeça. Quando finalmente vimos que era uma chave, foi chocante. Eles o operaram e ele está bem. No início, as condições não eram ideais para a cirurgia, mas, depois de 12 horas com a chave na cabeça, não havia outra opção. Eles seguiram com o procedimento, e felizmente correu tudo bem.”
A polícia segue investigando o caso e deve ouvir outras testemunhas nos próximos dias.
Fonte Mais Goiás

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